O tempo não tem estado de feição para o sal, mas o Ecomuseu Marinha da Troncalhada não se pode queixar de falta de atenção.
Ontem, viveu o Dia da Botadela, festa anual de pura raiz aveirense que traduz a profunda alegria do marnoto em botar a sua marinha a sal.
Com a solidária ajuda de familiares ou do pessoal das marinhas mais próximas, iniciava-se neste dia, a dura faina de arear os meios ou cristalizadores, o arriar da moira dos meios de cima, para os meios de baixo e a produção de sal. Na botadela, enquanto os homens aream os cristalizadores, as mulheres confecionam, o jantar da botadela (almoço) - o tradicional escoado de bacalhau, com feijão-verde.