André Lage não tinha do que se queixar. Licenciou-se em Farmácia, tinha emprego, trabalhava na área em que se formou e gostava das pessoas com quem trabalhava... mas havia qualquer coisa na sua vida que não batia certo, uma espécie de vazio... «Eu olhava demasiadas vezes, por dia, para o relógio. O tempo não passava quando estava a trabalhar. Eu sentia que era capaz de fazer muito mais do que me era pedido», conta. Tinha então 26 anos e achou que era altura de arriscar: «Ou faço algo “fora da caixa” agora... ou, daqui a uns anos, com compromissos familiares, vai ser impossível e vou arrepender-me de não ter tentado», pensou.
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