«É um gesto que representa o despertar de consciências, que nos mostra que a sociedade civil está connosco. É ver as pessoas e as instituições levantarem-se e dizerem “eu importo--me». Foi assim que José Vilhena, presidente da DOCE – Associação Nacional para Divulgar e Orientar para Combater e Enfrentar a Tay-Sachs e outras Gangliosidoses, reagiu ontem à entrega dos quase 400 garrafões de tampinhas de plástico, reunidas ao longo do ano pelo Colégio Rainha Santa Isabel (CRSI), em Coimbra. José Vilhena e Inês Prazeres - que são, antes de tudo, pais da doce Margarida, de sete anos, diagnosticada com Tay-Sachs em Abril do ano passado - foram, há cerca de cinco meses, dois dos fundadores desta associação que pretende tornar mais doce a vida das crianças portadoras destas doenças neurodegenerativas raras, dos seus pais e dos seus familiares. Ontem, perceberam que a mensagem começa a chegar, que já há quem fale das doenças e quem - mesmo com gestos simbólicos - queira ajudar a encontrar solução para elas.
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