«O que pensará um homem que sabe que só tem 45 minutos para se viver?». Foi com esta «interrogação arrepiadora», e com a certeza de que, desde 1867, «Portugal se libertou do terrível fardo» de ter de encontrar resposta para esta questão que a ministra terminou o seu discurso na sessão de apresentação do livro “Pena de Morte. 150 anos da abolição da pena de morte em Portugal”, que decorreu ontem na Sala de São Pedro da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (UC).A obra, que é o culminar das comemorações dos 150 anos da abolição da pena de morte em Portugal, iniciadas a 5 de Julho de 2017, precisamente na Faculdade de Direito (FDUC), vem, de acordo com Francisca Van Dunem, agregar os contributos de várias personalidades nacionais e internacionais que assinalaram este «acto civilizacional marcante no concerto das nações», mas é também, essencialmente, de acordo com a governante, mais uma prova do «exemplo que os portugueses deixaram no século XIX e XIX, repudiando sucessivamente a pena capital».
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