Não há nenhum torneio desportivo que se possa jogar sem um dos fatores essenciais e obrigatórios do jogo: os árbitros. Até porque, como se sabe, quando se perde a culpa não morre solteira e as responsabilidades têm de ser assacadas a alguém e, por norma, é ao elemento que não marca ou falha golos. É ao homem ou a mulher que carrega nas costas o “fardo” do apito. Num torneio que, no final de quatro dias, realiza 195 jogos entre os escalões de Sub8 e Sub17, já se percebe que têm de ser alguns os árbitros responsáveis, mas dificilmente se pensa que só no Aveiro Cup, são 34 os juízes convocados para estarem presentes num evento que se espera sempre que seja de festa, convívio e fair-play.
Há quinze anos a esta parte que o Aveiro Cup tem em Eunice Mortágua a responsável por organizar a equipa de árbitros e gerir a colocação dos mesmos em cada campo. É uma tarefa que, naturalmente, dá trabalho, mas que com o passar das edições, se torna mais intuitivo e facilitado. “Já estamos habituados à dinâmica deste evento e temos alguns árbitros que marcam presença sempre todos os anos, o que dá algum conforto. O Aveiro Cup facilita porque é uma organização que funciona bem e que não deixa que nada nos falte. Este ano estão 34 árbitros de Aveiro e do Porto e o torneio, como não poderia deixar de ser, é oficial”, explica.
