Mais de um ano e meio depois do incêndio que devastou o Pinhal de Leiria, e outros tantos meses depois da tempestade Leslie, os ‘amigos’ da Lagoa da Ervedeira estão preocupados com a imagem transmitida aos turistas que passam ou frequentam aquele espaço natural do concelho de Leiria.Cada vez mais procurada pelos turistas estrangeiros, a Lagoa da Ervedeira não deixou de ser um local aprazível para apanhar banhos de Sol no Verão, sobretudo para quem ‘foge’ das praias ventosas da região, mas o primeiro impacto visual de quem opta por usufruir do espaço não é o mais agradável ou positivo.Os passadiços que percorrem a lagoa estão danificados, alguns partidos, há pregos ferrugentos quase soltos das madeiras que compõem esses passadiços, não existem depósitos para lixo ao longo do areal, apenas contentores à entrada e um caixote do lixo pequeno no miradouro. Há mesas e bancos em madeira do parque de merendas danificados, e biomassa acumulada nas zonas de estacionamento. “Não é muito agradável”, conta Daniela Ferreira. Residente em Almada, Daniela Ferreira, de 33 anos, passou ontem o dia na Lagoa da Ervedeira com a família da Bélgica.
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