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As causas profundas dos incêndios “nunca serão resolvidas” pelo combate


Mário Pinto / foto: Luís Filipe Coito Terça, 18 de Junho de 2019
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou ontem, em Castanheira de Pera, na cerimónia que marcou os dois anos após os grandes fogos de Pedrógão Grande, que as causas profundas dos incêndios “nunca serão resolvidas” a partir dos meios de combate, mas sim “com medidas de prevenção”.Numa intervenção calma e com semblante carregado, o primeiro-ministro recordou 2006 como o ano em que foram introduzidas alterações na Protecção Civil para uma melhor eficácia no combate, mas que de pouco valeram, uma vez que a situação repetiu-se em 2017. “Depois de 2006, muitos acreditaram que estávamos a salvo e as alterações que tinham sido feitas na Protecção Civil e as estatísticas de redução de áreas ardidas significavam que tínhamos virado uma página. Infelizmente, a página não se virou, porque as causas profundas nunca serão resolvidas nos meios de combate", disse António Costa. O governante  discursou na cerimónia de assinatura de protocolo entre a Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande e a empresa Infraestruturas de Portugal, para a criação de um memorial às vítimas dos incêndios, que decorreu na Câmara de Castanheira de Pera, um dos concelhos mais afectados pelo grande incêndio que deflagrou a 17 de Junho de 2017.
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