Biólogos da Universidade de Aveiro consideram que o limite diário de 550 visitantes à Reserva Natural das Berlengas “é apenas um progresso moderado” para atenuar os danos causados pelo número descontrolado de visitas.Os biólogos autores do estudo que serviu de base à decisão do Ministério do Ambiente de limitar o número de visitantes nas Berlengas afirmam que o excesso de pessoas tem como danos a “perturbação da avifauna nidificante”, bem como o “pisoteamento da flora”, de acordo com uma nota informativa da Universidade de Aveiro, divulgada na passada sexta-feira.Um número excessivo de visitantes provoca também “risco de disseminação da flora exótica por transporte de sementes, pólen e fragmentos vegetativos agarrados ao calçado e roupa, lixo atirado sem cuidado, poluição orgânica na praia e águas circundantes, destruição e vandalização dos equipamentos de acolhimento aos visitantes e pressão sobre os sistemas de abastecimento de água doce e de recolha do lixo”.
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