Segurança, tempo e silêncio. É este o “turismo de luxo” do século XXI que territórios como Alvaiázere podem oferecer aos novos mercados que Portugal tem conquistado com novas ofertas. A convicção parte do presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro, que ontem, em Alvaiázere, falou numa “alteração profunda no paradigma da procura”, onde territórios ainda pouco explorados turisticamente podem fazer a diferença.“Durante mais de cinco décadas, vivemos amarrados à ideia de que Portugal era um destino de Sol e praia, e talvez por isso, crescemos nalgumas partes do nosso território”, disse Pedro Machado, apontando, porém, alguns problemas na internacionalização, como a fixação num só produto e a sazonalidade.Variar esta tendência e “quebrar mitos” deu mote para a região Centro e o próprio território português crescer noutros segmentos, como na gastronomia, património, natureza, saúde e bem-estar, turismo desportivo, turismo ar livre, ou turismo patrimonial, exemplificou Pedro Machado.
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