Ricardo Sousa foi oficialmente apresentado como treinador do Beira-Mar, ao final da tarde ontem, perante mais de meia centena de adeptos entusiasmados com o regresso do “menino” que marcou o golo no Jamor e valeu uma Taça de Portugal. “Nunca na vida vou deixar de querer ser o menino de Aveiro”, disse o agora treinador, que de menino já não tem nada, porque conta 40 anos e agora está do outro lado da “barricada” mas de coração cheio. O mesmo coração que decidiu. “Desde que houve a oportunidade de treinar o Beira-Mar, não quis saber de mais nenhuma proposta”.
Chegado a treinador do Beira-Mar, Ricardo Sousa sente-se “mais um” no ciclo de renascimento que o clube está a viver e que é mérito de todos. O técnico Ricardo Sousa assume um Beira-Mar que não será candidato à subida no ano de estreia nos “nacionais”. Estabilidade será ponto de honra, com exigência e profissionalismo, para preparar o caminho. “O Beira-Mar vai entrar num campeonato muito difícil, numa série com equipas experientes e que já tem orçamentos gigantescos. E neste primeiro ano, não seremos candidatos”. Eis o mote dado para este ano de estreia nos “nacionais”: racionalidade, estabilidade e segurança para preparar o futuro.