O Beira-Mar terminou a caminhada pelo “Distrital” de Aveiro com a conquista da Supertaça, ontem, sobre o São João de Ver, no desempate por grandes penalidades (4-3), depois de uma igualdade a um golo no tempo regulamentar. A justiça do vencedor não se coloca em causa, mas o Beira-Mar apanhou um tremendo susto nos descontos, quase a “deitar por terra” a conquista do troféu, ao permitir o empate do São João de Ver num lance de completa desatenção defensiva a segundos do fim do tempo regulamentar.
O mérito que o São João de Ver teve em chegar aos penáltis não se lhe pode retirar porque, mesmo a jogar com dez unidades desde o minuto 38, e ficando em desvantagem no marcador pelo golo de Pedro Aparício, nunca deixou de acreditar. E na parte final, foi mesmo premiado por essa postura num lance em que só o Beira-Mar se pode queixar de ter acontecido, mas que acabou por premiar a forma como nunca deixaram de jogar até ao apito derradeiro. Zé António fez o empate e quase deitou tudo a perder. Não deitou porque nos penáltis fez-se a justiça quanto ao vencedor, com a marca de Maringá, que defendeu dois, e Aparício que não tremeu no “mata-mata” da lotaria final.