«É um ano a trabalhar, mas vale a pena». Palavras de Rui Sêco, que, não sendo um filho da terra, rendeu-se aos encantos da tradição do Ramo de Pinhões do Espírito Santo, aldeia do concelho de Soure, e dá o seu melhor para manter viva esta secular tradição, «única no país», sublinha, com orgulho. O Ramo do Espírito Santo está pronto para ser levado, domingo, da casa do mordomo para a Capela e, depois, integrar a procissão. Segunda-feira é entregue à comissão que, para o ano, assume a responsabilidade de organizar os festejos. Tem sempre aparecido alguém, grupos de casais que se juntam e “revezam” neste desafio. Quando ninguém se apresentar, «o ramo é enterrado no cemitério e nunca mais volta a ser enfeitado». Um desfecho que ninguém quer na Aldeia do Espírito Santo. Por isso, e apesar das muitas dificuldades, todos se juntam para manter viva a tradição.
Leia a notícia completa na edição em papel.