Os estudantes chineses ocuparam a praça de Tiananmen, no centro de Pequim, durante seis semanas para exigir reformas democráticas, num movimento a que se juntaram muitos cidadãos e que começava a ter eco em outras cidades chinesas. Na noite 3 para 4 de Junho de 1989, há precisamente 30 anos, os confrontos com o exército intensificaram-se e as tropas forçaram a entrada no reduto ocupado pelos estudantes. Um telex emitido pela Lusa reportava: “Pequim entrou hoje no caos, com os soldados a dispararem indiscriminadamente sobre multidões exasperadas de cidadãos desarmados”.O ataque ordenado pelo regime comunista chinês provocou centenas a milhares de vítimas entre os manifestantes, conforme os números que foram publicados pela imprensa internacional da época, os divulgados pela Cruz Vermelha e os anunciados pelos sobreviventes. Tiananmem, que significa Paz Celestial, ficou desde então associada ao massacre.
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