Um dia, um cliente de Carlos Candal apareceu em casa do advogado, na Avenida Dr. Lourenço Peixinho, com um cabrito vivo como honorário por serviços prestados. O animal esteve três dias na varanda antes de lhe ser encontrado um destino melhor. A casa “não era uma quinta, mas o quinto esquerdo de um prédio da avenida”, contou Afonso Candal. O filho de Carlos Candal rematou a história assim: “Nunca ninguém deixou de contar com ele por dificuldades económicas”.
O advogado e político aveirense faria ontem 81 anos e foi homenageado pelo PS e pela cidade numa sessão pública na sede da Assembleia Municipal, que se encheu de ilustres locais e de populares para a evocação a uma das principais figuras da história recente de Aveiro.