“Sinto-me bem e vejo-me, no futuro, a fazer algo com isto”, salientou Leandro Reis, um dos oito formandos do projecto “Linhas com Rosto”, que, coordenado pela “Casa dos Choupos”, está, desde o passado mês de Abril, a formar uma primeira “turma” de oito pessoas com ligeiras perturbações mentais que se têm visto marginalizadas pelo mercado de trabalho. Duas vezes por semana, à segunda e à sexta-feira, frequentam uma oficina de restauro de peças de mobiliário com excedentes do calçado e da cortiça. Natural de S. João de Ver, aquele jovem de 28 anos disse-se “mais encorajado” na sua luta pela construção de um percurso de vida. Também com 28 anos, Susana Ferreira, de Travanca, considerou “interessante” esta ex-periência, que decorrerá até Outubro. Para si, “talvez” seja actividade para prosseguir, ainda que em “part-time”. Deu conta de que a turma está em pleno processo de restaurar uma peça, no caso, uma cadeira, dedicando-se a um trabalho que tem passado por lixar, envernizar e pintar. Estes dois jovens assinalaram que tiveram em casa, com os respectivos pais, exemplos de trabalho com as mãos, em labores similares aos que estão a assumir na “Oficina de Ideias” que frequentam.
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