«Não tinha um tostão para dar comer aos meus filhos». Esta foi uma das justificações de uma antiga bancária da Caixa Geral de Depósitos (CGD) da Figueira da Foz para o desvio de cerca de 54 mil euros de contas de clientes, alguns dos quais familiares, em 2011 e 2012. Ontem, no início do julgamento, no Tribunal de Coimbra, a arguida, de 43 anos, confessou integralmente a acusação do Ministério Público, explicando que foi acumulando um conjunto de dívidas, ainda durante o período em que esteve casada, e que entrou «em desespero».«Quero fazer face àquilo que fiz. Posso não comer, mas eu pago», garantiu perante o colectivo de juízes.