Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
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Adriano Callé Lucas

Uma infinidade de emoções onde a história e as “estórias” se unem


Terça, 07 de Maio de 2019
Passar umas horas no Museu Municipal Dr. Santos Rocha é sentir a atracção irresistível de recuar no tempo, que “voa”, sem se dar por isso. Em cada peça há uma infinidade de “estórias”, que ajudam a explicar a própria história. Mas há também paixão por parte de quem cuida de todo aquele vasto espólio, visível na forma como o vão explicando aos visitantes.  Só na “reserva de pintura” são quase 13 mil exemplares (pintura, gravura e desenho), uns, pendurados por ordem alfabética, outros, mais sensíveis, em arquivos metálicos de onde apenas saem para exposições na própria casa. Obras de Júlio Pomar, Siza Vieira, Lázaro Lozana, Joaquim Lopes, Mário Augusto, Cândido Costa Pinto e tantos, tantos outros, de pintura essencialmente naturalista e moderna. E há ainda obras que nos remetem para pontos mais “obscuros” da história e que nos levam (apesar de tudo), a ter orgulho no passado. Exemplo disso, é a obra de Wanda Ostronska, oferecida pelo Comité Polaco em 1944 à Figueira da Foz, «pela hospitalidade», para com os refugiados da II Guerra, entre 1940/41. Ou trabalhos elaborados pelos próprios refugiados, como Adolf Hubner, que pintou figuras típicas figueirenses ou o pescador de Buarcos, “imortalizado” pelos pincéis de Ivan Sors, acolhido pelos avós de Afonso Cruz e que serviu de “inspiração” para o livro “Pintar debaixo do lava-loiças”, do conhecido escritor figueirense.
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