O homem que protagonizou, em Julho de 2018, uma perseguição policial em Ovar, depois de, alegadamente, ter espancado a ex-companheira, começou ontem a ser julgado no Tribunal de Aveiro, onde negou as agressões.Ao colectivo de juízes, o arguido, de 29 anos, garantiu que as queixas da vítima não têm fundamento e que era ela quem infligia lesões a si própria. “Nunca fui violento com ela nem em palavras, nem em atitudes. Ela auto-mutilava-se”, disse, acrescentando que a ex-namorada consumia álcool e drogas e isso levava-a a ficar “descompensada”.Já a mulher, ouvida após o presumível agressor, apresentou uma versão contrária, relatando que era frequentemente agredida e negando comportamentos aditivos. Residente, agora, na Alemanha, contou que o ex-companheiro pedia-lhe sempre desculpa após as agressões e decidia dar-lhe mais uma oportunidade.A relação entre ambos, de acordo com a acusação do Ministério Público (MP), durou cerca de seis meses, mas foi sempre pautada por “violência física e verbal”, com o arguido a desferir murros e pontapés em várias zonas do corpo da mulher em várias ocasiões.
Leia a notícia completa na edição em papel.