Há 50 anos, Venceslina Santos era uma jovem estudante de Românicas da Universidade de Coimbra (UC). Tinha 21 anos, tinha acabado de chegar de Viseu e vivia em pleno a Crise Académica. Estava no edifício do Departamento de Matemática quando este foi inaugurado, participou nas reuniões de estudantes e fez greve aos exames, o que lhe valeu uma «discussão» com o pai. «Pôs-me fora de casa e tive de me fazer à vida», conta.Foi, portanto, com um sorriso nos lábios de quem recorda «momentos tão marcantes» e com os olhos a não deixarem esconder a saudade que Venceslina Santos viajou de Viseu (com a mãe e a filha) até Coimbra para recordar os episódios mais marcantes que envolveram a Crise Académica de 1969, que ontem foram recriados pela Viv’arte.
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