No segundo ano como treinador de uma equipa sénior, Cajó levou o Beira-Mar ao título de campeão distrital de Aveiro e à subida aos “nacionais”. A capacidade para superar as adversidades, a valia do plantel e a qualidade do futebol praticado cimentaram a superioridade sobre os adversários. O fosso classificativo foi sendo cavado a cada jornada pela resposta que o Beira-Mar deu dentro de campo, deixando a concorrência sem capacidade para recuperar.
Desvendar o segredo para o sucesso é recuar ao início da temporada, pensada com bons jogadores, sim, mas de carácter, porque jogar no Beira-Mar não é para qualquer um. “É preciso ser muito melhor para se vencer neste clube, pela pressão que temos de ganhar, pelos adversários que nos enfrentam muito motivados, e pelo mediatismo que o Beira-Mar tem. O plantel foi formado com jogadores de qualidade, mas também de carácter, daí nem todos servirem”, assumiu Cajó.