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Reduzir para metade as mortes por cancro é meta para 2030


Sábado, 27 de Abril de 2019
O Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade de Coimbra (UC) é já um centro de referência mundial na produção de radiofármacos para o diagnóstico de cancro e investigação terapêutica e tem todas as condições para - com outros centros nacionais - ajudar Portugal a integrar as principais redes europeias de prevenção e tratamento do cancro. Isso mesmo considerou ontem, em Coimbra, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Manuel Heitor, explicando que o objectivo da “Missão Europeia de I&D em Cancro” é garantir que, em 2030, três em cada quatro doentes com cancro conseguem ter uma perspectiva de vida longa. Um meta que «exige mais ciência, para podermos reduzir em metade o número de pessoas que morrem todos os anos com cancro», acrescentou.O governante participou na celebração do 10.º aniversário do ICNAS, marcada pela inauguração do ciclotrão de energia variável, um acelerador de partículas único a nível mundial, desenvolvido nos últimos meses pelo instituto da UC em cooperação com a multinacional belga IBA.  O equipamento permite optimizar a produção de Gálio-68, um isótopo muito importante no diagnóstico do cancro da próstata e de tumores neuroendócrinos que era, pelos elevados custos de produção, muito difícil de aceder a nível mundial, como explicou o físico Francisco Alves, coordenador do projecto. Agora mais acessível, pode ajudar a diagnosticar mais doentes.
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