Se houver “qualquer eventual atraso nesta obra (desassoreamento da Ria de Aveiro), será da responsabilidade da Sociedade Polis Litoral Ria de Aveiro, da qual o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves é administrador” e não do ministério por não ter considerado o periodo de protecção da nidificação das aves, como afirma o autarca no artigo publicado ontem no Diário de Aveiro. Mas o comunicado enviado ontem ao Diário de Aveiro pelo Gabinete do Ministro do Ambiente e da Transição Energética não se refere a este aspecto relativo às aves. O comunicado aponta para o próximo dia 23 o início dos “trabalhos de montagem de estaleiros, prospeções arqueológicas, implantação das contenções para os depósitos de sedimentos nas margens da Ria e a montagem das linhas de repulsão desde os canais da Ria até aos locais previstos para a repulsão ou deposição dos sedimentos”. Ribau Esteves aponta para um atraso na obra devido à impossibilidade de iniciar antes de terminar o período de protecção para a nidificação, uma questão que o ministro não terá considerado, colocando o início da empreitada, não para finais de Março, como o ministro disse em Ovar, em Fevereiro último, mas em “finais de Junho”, segundo o autarca. Contudo, segundo o ministério, será em finais do corrente mês que terá início os trabalhos.