Alexandra Monteiro, investigadora do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro, disse ontem que as concentrações de poluentes medidas nas três estações de monitorização existentes na região (Aveiro, Ílhavo e Estarreja) ao longo da última década “revelam uma melhoria significativa ao nível da matéria particulada (PM10) desde 2012”. No entanto, existem “ainda excedências ao valor limite legislado para o ozono (O3) e pontualmente algumas ultrapassagens do valor limite horário de NO2, um poluente directamente ligado ao tráfego, na estação de Aveiro”. “O panorama é optimista, mas não permite cruzar os braços. E há ainda ações a realizar, nomeadamente no que diz respeito ao tráfego e à combustão residencial”, declarou ao Diário de Aveiro à margem da conferência anual do ClairCity, um projecto dedicado à poluição atmosférica e às emissões de carbono nas cidades de que a Câmara de Aveiro é parceira.