Coimbra é uma das quatro cidades do país que participa no pacto de criação do Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado (FNRE), ontem formalizado em Lisboa. Com uma dotação prevista de mil e quatrocentos milhões de euros, o novo instrumento de reabilitação preconiza «uma nova geração de políticas de habitação», dando resposta a vários objectivos: desenvolver projectos de reabilitação de edifícios e de regeneração urbana, combater o despovoamento dos centros urbanos, promover o acesso à habitação, em especial a classe média, dinamizar o sector do arrendamento habitacional e também apoiar o comércio local.
Manuel Machado, que assinou o pacto de criação do FNRE na qualidade de presidente da Câmara de Coimbra e da Associação Nacional de Municípios Portugueses, identifica «uma perspectiva inovadora para a reabilitação do património da cidade e das freguesias» nesta «ferramenta nova, financeiramente importante e também acessível a privados, para reabilitar património público e privado destinado a habitação permanente, em regime de propriedade ou arrendamento, e comércio». É ainda, observa o autarca, «relevante no sentido de proporcionar condições para que as famílias possam viver no centro histórico com dignidade».
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