Os exames de paternidade não deixaram margem para dúvidas e o arguido não tinha como negar que abusou sexualmente da enteada quando esta tinha 14 anos, em Ovar. O homem foi ontem condenado a oito anos de prisão efectiva e os juízes aplicaram também uma pena à sua companheira, mãe da menor, por um crime de coacção em co-autoria.Durante o julgamento, que decorreu à porta fechada no Tribunal de Aveiro, descobriu-se que, para além de ter engravidado a enteada, o homem, ex-bombeiro, já tinha engravidado uma prima desta, tendo perfilhado a bebé poucos dias após o seu nascimento, em Outubro de 2009. No entanto, este caso nunca chegou à justiça, “não se percebe bem porquê”, afirmou, ontem, a juíza-presidente durante a leitura do acórdão relativo unicamente aos crimes de que foi alvo a filha da companheira.
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