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Arroz, beleza natural e história fazem de Maiorca uma vila de visita obrigatória


Sexta, 29 de Março de 2019
Zona que acolheu fenícios, romanos e árabes, como o comprovam os vestígios arqueológicos, Maiorca, que recebeu foral em 1194, foi couto da Universidade e sede de concelho, entre 1834 e 1853, data a partir da qual integrou a Figueira da Foz. Mas não perdeu importância, nem raízes, nem tradições. Terra de gente dinâmica, continua a ter na agricultura uma forte base de sustentação, particularmente no que ao cultivo do arroz carolino diz respeito. São vastas e belas planícies de verdes ou douradas searas, que presenteiam a paisagem até onde a vista alcança, estando actualmente a Câmara Municipal a “trabalhar” na “Rota dos Arrozais”, com caminhos «devidamente reconstruídos e identificados». Daí, que não seja de admirar que o “ex libris” da gastronomia maiorquense seja o arroz doce, que tem, actualmente, em desenvolvimento, a candidatura de certificação de qualidade. Processo «moroso e mais dispendioso do que pensávamos, mas não vamos desistir», assegura o presidente da Junta. E agregada ao cultivo do arroz, que ainda é a base de sustentação de muitos lares, vem a gastronomia, pois além do arroz doce, é característico da terra, o arroz de cabidela. Mas também «há larga tradição no consumo de enguias, particularmente fritas», dada a proximidade do Mondego e «a padela assada (pá de porco), também um dos pratos fundamentais», com que Rui Ferreira e outras gerações foram crescendo.
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