O coordenador do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Universidade de Coimbra, Xavier Viegas, considerou ontem, em Leiria, durante o seu depoimento ao juiz de instrução do processo relacionado com o incêndio de 17 de Junho de 2017, em Pedrógão Grande, que “a falta de gestão de combustível”, sobretudo em alguns troços, “foi preponderante para as mortes na estrada 236-1”, onde se registou mais de 30 vítimas mortais.“Naquele troço da estrada, a presença daquelas árvores, mesmo encostadas aos ‘rails’, terão produzido condições de calor, que tornaram a presença das pessoas impraticável. Houve uma árvore que caiu na estrada que impediu a circulação e terá impedido a fuga de algumas das pessoas que vieram a perder a vida”, afirmou o especialista, depois de ter prestado esclarecimentos ao juiz do Tribunal de Leiria que está a presidir à fase de instrução do processo, em que estão acusados 13 pessoas, incluindo os presidentes dos municípios de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande em funções à data dos factos, Fernando Lopes, Jorge Abreu e Valdemar Alves, respectivamente.
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