António Dias quis, sonhou e a obra nasceu, na Bobabela, em Oliveira do Hospital. O empresário, há décadas ligado à produção de azeite e apaixonado pela história e tradições deste “ouro” vegetal ergueu, com apoios do Portugal 2020, o Museu do Azeite. Fê-lo na sua terra, terra em que acredita, como ontem sublinhou. Merecedor de elogios do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e da secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Maria do Céu Albuquerque, que ontem inauguraram o equipamento, o museu pretende afirmar-se como uma nova âncora de desenvolvimento turístico e económico na região. «Chegou o dia em que posso dizer que sou um homem realizado», disse o mentor do projecto, antes de guiar pelo Museu de Azeite os mais ilustres convidados. «Homem simples», diz que começou por coleccionar peças de lagares artesanais e artefactos diversos, temendo que a sua história se perdesse no tempo. Desafiado pela filha, Alexandra Dias, decidiu não os confinar ao jardim de casa e abraçou o desafio de construir o Museu do Azeite, que tem assinatura do arquitecto Vasco Teixeira.
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