Manuel Magalhães e Silva, advogado do presidente da Câmara de Pedrógão Grande (PS), apresentou ontem um recurso para que Valdemar Alves deixe de ser arguido na fase de instrução do processo relativo ao incêndio de 17 de Junho de 2017.O causídico recorreu da condição de arguido do autarca, que na sessão de ontem não prestou declarações, considerando que “não há legitimidade” da assistente que a pediu, mas o juiz de instrução entendeu reter esse recurso, adiando a sua tomada de posição para a decisão final desta fase instrutória, que arrancou no passado dia 6 de Fevereiro.Depois de o juiz ter decidido reter o recurso, o advogado transmitiu ao magistrado que vai reclamar, dentro do prazo definido (10 dias) para o Tribunal da Relação, que, segundo explicou, irá decidir se o seu recurso deve “subir imediatamente” àquele tribunal superior ou, “como entende o senhor juiz de instrução, deve ser tomada com a decisão instrutória”. “É só esse o motivo dele não ter prestado declarações. Se e no momento em que deva considerar-se que ele há de responder como arguido, e eu espero que não, nessa altura ele presta declarações”, argumentou Magalhães e Silva.
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