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Sem proteção, campos serão salgados até 2022


João Peixinho Sábado, 09 de Março de 2019

Dois a três anos é o prazo estimado pelo responsável da delegação de Aveiro da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, Magalhães Crespo, para a água salgada chegar à ex EN-109, se nada for feito para travar as marés , ou seja, impedir que continue a ultrapassar as margens e inundar os campos até submergir de vez o Baixo Vouga Lagunar (BVL), os terrenos agrícolas e de pasto que se estendem por vários municípios.

Este é o pior receio daquele responsável que resume assim: “O pior que pode acontecer é não fazer nada”, disse ontem ao Diário de Aveiro. Questionado sobre o tempo que sopra contra a manutenção do Baixo Vouga, aquele responsável alerta para a urgência do arranque da obra. “Se dentro de dois a três anos as obras não avançarem a água salgada chega à 109” e, para chegar à estrada, já percorreu os campos.

O que há a fazer já está planeado e está tudo pronto para avançar, com um projecto em fase de conclusão, com financiamento garantido, para a finalização do dique até ao Rio Novo do Príncipe, em Cacia, defendendo os campos da invasão da água salgada, mas ainda precisa de obter a licença ambiental para avançar.

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