O novo dux veteranorum da Universidade de Coimbra, eleito no passado dia 13 de Fevereiro, quer uma nova reforma do Código da Praxe, apesar de a última ter sido feita há relativamente pouco tempo, em 2016, tendo entrado em vigor em 2017. Matias Correia, que amanhã vai dar a conhecer a sua equipa e o seu programa de acção, numa cerimónia a decorrer no Auditório da Reitoria, entende que o Código da Praxe está moldado à imagem da «mentalidade anterior», do tempo do dux destituído João Luís Jesus, e é preciso «modernizar» o documento que estabelece as regras da praxe. «A reforma feita foi insuficiente», afirma Matias Correia, referindo que há artigos demasiadamente «presos ao passado» quando a realidade actual da praxe é outra. Admite, a título de exemplo, mudar as regras que proíbem a praxe sempre que há cerimónias a decorrer na Sala dos Capelos. «Há duas ou três cerimónias mensais na Sala dos Capelos que muitas vezes calham nos dias de maior actividade praxista», afirma, defendendo que se deve «particularizar» em que situações se pode ou não praxar. Abertura do ano lectivo ou tomada de posse do reitor, por exemplo, são cerimónias em que a praxe deve continuar proibida, segundo Matias Correia, mas há outras cerimónias em que deve ser permitida.
Leia a notícia completa na edição em papel.
