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Vila Verde faz renascer antiga arte do “cofo”, com actividades ao longo do ano


Segunda, 04 de Março de 2019
A apanha do junco, a sua seca, oficinas de fabrico do cofo e um conjunto de actividades culturais, como workshops, a recriação da ida das pessoas para as salinas, dos marnotos com a travessia do rio no batel, cedido à junta de Vila Verde, ou ainda a degustação de produtos do rio como caranguejos, enguias e outros,  nos eventos “Sabores do Mondego”, fazem parte do projecto do Grupo Recreativo Vilaverdense (GRV), designado “À (re)descoberta do cofo e sua arte”, que foi apresentado na noite de sexta--feira à comunidade local.Com este projecto, o GRV foi um dos nove vencedores (entre 67 candidaturas) do “Programa EDP Tradições 2018-2020”, tendo como parceiros a Câmara Municipal da Figueira da Foz, Junta de Freguesia de Vila Verde, Marefoz (da Universidade de Coimbra) e Associação Figueira Sal, entre outros. O objectivo é divulgar o cofo (desenvolvido pelo marnoteiro e que consistia num pequeno cesto que surgiu pela necessidade de arranjar uma medida para venda das enguias que eram pescadas nos viveiros das salinas – até aí eram vendidas ao “cambo” (enfiadas pela cabeça num junco) e à panelinha). Mais tarde o cofo servia também para levar o peixe para casa e, no dia seguinte, para levar a merenda para a faina. 
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