Na Banda Filarmónica do Galo, só o “maestro” não exibia a sua crista, mas não deixava o “capoeiro” sair do ritmo. Pais e crianças da EB Norton de Matos vestiram-se de emojis a sorrir, porque a alegria nunca fez mal a ninguém. Os utentes da associação Cavalo Azul participaram com e sem máscaras, porque o que interessa é o convívio. No grupo de Jardim de Infância do Bairro da Arregaça, eram mais adultos do que crianças, mas os crescidos é que iam de fraldas e chuchas. Seguiam-se as indispensáveis matrafonas e havia desde damas recatadas a mais ousadas, e até baianas e fruta à cabeça. A música era agora, neste ponto, a dos gaiteiros e dos tocadores de bombos, num ritmo que é sinónimo das festas populares. Depois, os homens das cavernas, desgrenhados e sujos, que até ossos verdadeiros arrastaram pela rua. Seguiam-se jovens bailarinas super-mulheres - e uns poucos super-homens a acompanhar - da Associação Cultural e Recreativa de Coimbra, que também levou os seus afinados concertineiros. Os cabeçudos ou gigantones seguiam em dois pares, uns maiores e outros mais pequenos. Fátima Machado, no grupo da EB1 Norton de Matos, lembrou que «é importante o convívio e alegria e participar na vida da comunidade». «É a festa de que eu mais gosto, porque nos mascaramos do que queremos, podemos inventar e as pessoas andam mais divertidas», acrescentou a filha Madalena, de oito anos.
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