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Relação médico-doente: será que a tecnologia a fará desaparecer?


Segunda, 25 de Fevereiro de 2019
Que a evolução tecnológica está cada vez mais presente na Medicina é assumido, mas a forma como ela interfere na relação entre o médico e o doente já suscita diferentes interpretações. Há quem anteveja o fim da relação entre as duas partes, há quem entenda que essa relação tem de ser obrigatoriamente preservada, mas parece consensual que está em risco. Isso mesmo viu--se ontem no debate sobre o impacto da evolução tecnológica na Medicina, que marcou o encerramento do 8.º Congresso Médico-Científico “In4Med”, que tem vindo a decorrer no auditório do Convento S. Francisco.Margarida Silvestre, professora de Ética e médica na área da reprodução medicamente assistida, foi a primeira a lançar o assunto para o debate, perante uma imensa plateia de estudantes de medicina que lotou o auditório. «A tecnologia é óptima para resolver muitos diagnósticos e tratamentos, mas tem riscos» ao deixar de lado a componente humana que, defendeu, «não se pode perder». «O diagnóstico é muito mais do que o diagnóstico clínico, é preciso um sorriso, perguntar, deixar o doente falar, fitar o doente nos olhos», defendeu Margarida Silvestre.
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