Contra todos os prognósticos, o Eirense disse adeus à Taça AFC, apesar de ter imposto o melhor futebol e ter criado as oportunidades mais soberanas, A “expulsão” da prova surgiu precisamente nos derradeiros segundos do encontro, num livre frontal, mas longe da baliza de Marco Santos, a castigar uma falta cirúrgica cometida pelo “central” Freixo. Tratou-se do único recurso do “capitão” para travar a progressão do avançado goiense, mas que viria a resultar no único golo da partida e, consequentemente, o afastamento da competição, num lance crucial em que o guarda-redes do Eirense não fica isento de responsabilidades.
A partida até começou de feição para o conjunto proveniente da vila que, nos últimos anos, tem combatido contra a desertificação, mas que Marco Santos soube travar com enorme autoridade, aos 2 e 13 minutos. O?Eirense, por seu turno, só à passagem da meia hora conseguiu chegar à baliza contrária, quando João Dias rematou para as mãos de Diogo, na sequência de um livre frontal. Muito pouco para uma equipa que entrou apática, sem sentido de posicionamento, em que as marcações dos goienses deixaram o ataque visitado manietado. A pobreza do futebol produzido talvez seja uma das razões pela qual o clube mais representativo de Eiras também lute desesperadamente contra desertificação de adeptos.
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