Futebol sénior a responder ao forte investimento numa estrutura e numa equipa que alcance a subida aos “nacionais”, Academia com aumento significativo de atletas em todos os escalões e mais equipas, Juniores de regresso à I Divisão Nacional da categoria, e um clube formador que pretende tirar proveitos dos seus jovens. Transversal a todos os responsáveis, este é o traço da “família” do futebol do Beira-Mar que tem rostos associados e assumiram a autonomia concedida pela liderança do clube “auri-negro”. Debaixo para cima, até aos seniores, olhando para um clube que seja identidade dos seus formandos, é um caminho que o futebol obriga a percorrer. As cada vez mais vincadas apostas nos jovens estão aí para o provar e o Beira-Mar não quer perder a oportunidade de integrar a sua formação no futebol sénior.
Hugo Coelho, presidente do Beira-Mar, vê os resultados transversais a todo o futebol do clube pela capacidade que houve de dar “autonomia” e “confiança” à estrutura que foi criada “e assumiu com naturalidade” o seu papel. “As estruturas funcionam nessa base e o futebol é um bom exemplo. O percurso desenvolvido até hoje foi assente em conhecimento, trabalho, dedicação e capacitação”. O melhor fruto desse trabalho vem do exemplar recente: “há pouco tempo tínhamos de colocar anúncios nos jornais para termos atletas”. A evolução do futebol de formação permite ver um Beira-Mar “como referência” que acompanha “a evolução notável” no futebol sénior.