25 anos de trabalho. 5.000 horas de material de vídeo. O “Registo da Memória do Mundo” pela UNESCO e, mais que isso, a história de Timor-Leste nas palavras, nas feições, nos modos, nas vivências, nos momentos e na superação de quem viveu instantes que conduziram à libertação e independência do povo timorense em 2002. O arquivo de Max Stahl, jornalista britânico que ficou célebre por ter registado as imagens do massacre de Santa Cruz, vai passar a dispor de um Centro Audiovisual instalado na Universidade de Coimbra (UC) e que pode ser consultado no sítio http://camstl.uc.pt/.A difusão e instalação do Centro Audiovisual Max Stahl Timor-Leste (CAMSTL) na Universidade de Coimbra vai permitir, segundo Maria de Lourdes de Sousa, encarregada de Negócios da Embaixada de Timor-Leste, «iniciar uma construção com muitas referências para se escrever a história do país». Na perspectiva da representante política timorense, o facto de a UC receber este arquivo é «uma honra» e, instigou aos estudantes daquele país presentes na Sala do Senado, onde decorreu a apresentação do CAMSTL: «é a memória do que foi o início de um país que já merece ter a sua história escrita».
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