Janeiro de Baixo tem, à entrada, o marco de Aldeia do Xisto, mas podia, sem favor algum, lá exibir o título de Aldeia da Gente. Gente daquela. Daquela que o interior tem. Gente boa, com coração, próxima. Povo povo. Simples, trabalhador, lutador. Esta gente merece tudo. Devia ter direito a tudo. É certo que tem pouco, mas até o pouco é tanto quando chega a hora de partilhar. Comigo, consigo, com todos. É gente maior, esta que faz com que o interior ainda aí esteja. Verdadeiramente. De coração. À sua espera, claro está.Há oportunidades que não se devem perder. Visitar Janeiro de Baixo é uma delas. Vá, surpreenda-se, queira voltar e volte. O interior profundo tem muito para ensinar e revelar. Acredite e vá. O Diário de Coimbra foi. Eu fiquei fã. Nem sempre é fácil, mas o Ferreira Santos, apesar da viagem, também gostou. O queijo fresco estava perfeito. O queijo era excelente. O presunto tinha um aspecto delicioso. A broa então. E o vinho? O vinho... Janeiro de Baixo oferece o que pode. É o saber receber que a torna especial. Eu e o repórter fotográfico Ferreira Santos experimentámos. Ainda bem que lá fomos...
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