Ao entrar ontem à tarde no Sports Caffe, em Coimbra, Filipe Henriques, acompanhado pelos três filhos, foi surpreendido pela mesa colocada junto à janela, forrada de carpete verde, uma réplica de campo de futebol, com duas balizas e 11 jogadores representados por 11 caricas. Desafiado pelo “Quinta da Maia Caricas”, não hesitou em experimentar, tendo como adversário o filho Rafael, de 12 anos. O pai lembra--se de brincar com caricas nos seus tempos de criança, «mas era a fazer pistas de Fórmula 1 na areia, a carica que chegasse ao fim era o carro vencedor». O filho prefere «os jogos parecidos», que costuma jogar, «mas online». A poucas horas do dérbi Sporting - Benfica, escolheram antes as cores do Porto e do Benfica e lá jogaram “amigavelmente”. A demonstração/divulgação do Futebol de Caricas foi organizada pelo recém-criado “Quinta da Maia Caricas”, iniciativa de um grupo de amigos com idades a rondar os 40 anos, que têm em comum a ligação ao Bairro da Quinta da Maia. Em finais dos anos 80, como recorda André Xavier, influenciados por um jogo bem conhecido na altura, o “Subbuteo”, e pelo Futebol Botão, usavam caricas para substituir os “jogadores” que tinham partido do Subbuteo. Ficava mais barato e era assim acessível a todos.
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