Quando completou a 4.ª classe saiu da escola e foi aprender costura, já com uma certeza: «não queria ser costureira pataqueira». Maria Santana Sequeira completou, ontem, 100 anos e na memória guarda os belos vestidos que criou, enquanto modista de algumas das famílias mais importantes de Coimbra.
Natural de Oliveira do Hospital, chegou à cidade dos estudantes com pouco mais de 20 anos, acompanhada da mãe, e depressa, conquistou uma carteira de clientes de topo ou não tivesse ela umas “mãos de ouro”. Além de fazer os «vestidos para as senhoras» - ia com elas a Lisboa escolher os tecidos -, Santana era também requisitada para criar vestidos para os bailes de finalistas. «Naquela altura, já ganhava como modista 50 escudos», recorda.
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