Os portões automáticos agora só fecham manualmente, os três elevadores não funcionam, falta iluminação, o sistema de som também está avariado e há muitas mais anomalias. Parece que ainda nada funciona no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, mas o principal está operacional, o que motiva a visita dos turistas: o conjunto patrimonial, encerrado desde Janeiro na sequência das cheias que provocaram estragos na ordem dos 600 mil euros. Ontem foi como que o primeiro dia de uma nova fase na vida do Mosteiro, que reabriu portas em 2009, depois de uma profunda intervenção no valor de 16 milhões de euros. Hoje está oficialmente aberto ao público mas com algumas limitações.
Apenas as pessoas com mobilidade condicionada ou com carrinhos de bebés terão a visita mais limitada, uma vez que o elevador panorâmico que permite transporte até à igreja não funciona. «Pessoas com mobilidade condicionada podem fazer a visita, mas não entram dentro da igreja», explicou ontem Catarina Cunha Leal, numa visita dirigida à comunicação social para mostrar o estado actual do Mosteiro.
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