O empresário leiriense Joaquim Barroca e três empresas do grupo Lena (Lena SGPS, LEC SGPS e LEC SA), do qual foi fundador e liderou, estão entre os 28 arguidos (19 pessoas e nove empresas) do processo ‘Operação Marquês’, cuja fase de instrução teve ontem início, a pedido de 19 arguidos. Sob a direcção do juiz Ivo Rosa, a instrução do processo arrancou no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, fase processual facultativa que funciona como um mecanismo de controlo jurisdicional da acusação do Ministério Público e termina com a decisão do juiz de levar ou não a julgamento os arguidos.Entre os arguidos está o ex-primeiro-ministro José Sócrates, sobre o qual, entre outras imputações, o Ministério Público (MP) está convencido que favoreceu negócios do Grupo Lena. O MP está convencido que Sócrates recebeu cerca de 34 milhões de euros, entre 2006 e 2015, a troco de favorecimentos a interesses do ex-banqueiro Ricardo Salgado no Grupo Espírito Santo e na PT, bem como para garantir a concessão de financiamento da Caixa Geral de Depósitos ao empreendimento de luxo Vale do Lobo, no Algarve, e por favorecer negócios do Grupo Lena.
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