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Terreiro da Erva continua a ser casa das Velharias mas sem grandes vantagens a apontar


Domingo, 27 de Janeiro de 2019
Nas três primeiras edições da Feira de Exposição e Mostra de Velharias de Coimbra no Terreiro da Erva, Arlete Alves fez «boicote» e o marido, se quis vender – ou pelo menos fazer por isso – teve de se deslocar sozinho de Oliveira do Hospital com as velharias “às costas” e instalar-se na então nova localização. «Não gosto, continuo a não gostar, não vejo nenhuma vantagem», afirmou ontem Arlete Alves que acabou por se deixar vencer pela teimosia e aceder a participar na feira no Terreiro da Erva. Afinal, «esta é a minha profissão e tenho de ganhar alguma coisa», admitiu.Foi a segunda vez que Arlete participou na Feira das Velharias no Terreiro da Erva, mas já perdeu a conta às edições em que marcou presença na Praça Velha, onde até ao Verão do ano passado se realizava o evento que decorre sempre no último sábado do mês. Há 17 anos que se faz ao caminho em direcção a Coimbra com as suas velharias e assim vai continuar a fazer porque esta é a sua forma de vida, mas os clientes são cada vez menos. «Os clientes não vêm porque estavam habituados à outra feira. Eles próprios não gostam desta localização porque senão vinham», constata, admitindo que o Terreiro da Erva ganhou nova cara e boas condições, mas permanece a ele associada a imagem da «toxicodependência» que afasta o público. E turistas? «Esses não vimos sequer», comenta, explicando que a Praça Velha é local de passagem de turistas que sempre aproveitavam para visitar e fazer algumas compras na Feira das Velharias. O Terreiro da Erva «não».
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