Discotecas dos anos 80 apenas sobrevivem na memória
foto: LUSA / Legenda: Green Hill abriu em 1980, numa colina com vista para o mar. Actualmente, é uma ruína degradada e grafitada
Terça, 22 de Janeiro de 2019
A maioria das discotecas que atraíam multidões nos anos 1980 e 1990 na região Centro está hoje fechada, algumas em completo estado de abandono, e apenas sobrevivem na memória de quem as criou, lá trabalhou ou frequentou.Da Green Hill na Foz do Arelho (Caldas da Rainha) à Hot Rio em São Pedro de Moel (Marinha Grande), ou mais a Norte na Locopinha e Stressless, Praia do Pedrógão (Leiria), até ao Pessidónio e Amnistia (Figueira da Foz) e à Mirassol na Praia de Mira; das noites de Coimbra que viram desaparecer casas como a Scotch e Via Latina até à Repvblica, em Castelo Branco, entre muitas outras, o roteiro varia em histórias para contar, mas não na mesma realidade: portas fechadas.O complexo de piscinas de São Pedro de Moel, no concelho da Marinha Grande, inaugurado em 1967 pelo então presidente da República Américo Tomás, integrava a discoteca Hot Rio, que ganhou fama pelas noites de Verão e pela vista sobre os tanques de natação, prancha de saltos e mar.O espaço foi crescendo e mudando de identidade, passou a incluir três bares, mas foi a Hot Rio (mais tarde chamou-se Caótica e Club In) que mais dinamizou a noite de uma das praias mais concorridas do distrito de Leiria. Em 2013, face a dificuldades financeiras, todo o complexo encerrou, apresentando actualmente múltiplos sinais de degradação e vandalismo.
Leia a notícia completa na edição em papel.