Um doente com diagnóstico estabelecido, cuja residência tenha as condições de habitabilidade necessárias e que, caso não seja autónomo, possa dispor de um cuidador, vai poder decidir se quer se internado no hospital ou no seu próprio domicílio. Continua a ser um doente do respectivo hospital, que envia regularmente equipa de médico, enfermeiro e outros profissionais a casa para o cuidar, até ao dia da alta. Com critérios clínicos e hospitalares consensualizados, a Hospitalização Domiciliária (HD) arrancou já em cinco hospitais portugueses, tendo 75 camas actualmente em operação, e deve envolver, até ao final do primeiro semestre, 25 unidades hospitalares, totalizando uma capacidade para 210 camas hospitalares em domicílios espalhados pelo país. Para a região Centro, foram contratualizadas 40 camas de internamento no domicílio, a cargo de diversos hospitais.A humanização dos cuidados, a menor taxa de mortalidade, a redução das taxas de infecção hospitalar, a diminuição do número de reinternamentos e até a redução de custos são argumentos que pesam a favor do programa de implementação e dinamização das unidades de Hospitalização Domiciliária lançado pelo Ministério da Saúde em Outubro do ano passado.
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