A União Filarmónica Maiorquense celebrou ontem o seu 171º aniversário, naquela que foi a sua primeira actividade depois da tempestade de 13 de Outubro, que lhe levou praticamente todo o telhado e tecto falso. Mas este “golpe”, acabou por acelerar a necessidade de renovar toda a cobertura, que ainda era à base de fibrocimento. «Tivemos mesmo de meter mãos à obra e substituí--lo», explicou ao nosso Jornal, o presidente da colectividade, realçando que foi um investimento de cerca de 40 mil euros, numa intervenção que vai também abranger o chão, a efectuar mais tarde. Diogo Rocha salienta o apoio que irá receber da Câmara Municipal e a restante será suportada pela Maiorquense, enaltecendo o trabalho do seu antecessor e o desta direcção, para conseguirem ir “amealhando” verba que lhes permite fazer face aos cerca de 10% que terão de suportar. «O telhado foi o melhor presente que poderíamos ter recebido», sublinha o dirigente, acrescentando que, nas actividades, a casa está «muito bem». Na filarmónica, com 50 elementos, «a renovação é constante», disse, acrescentando que, a escola de música é frequentada por 15 alunos. «Se não fossem eles, não tínhamos um número tão elevado de filarmónicos», acrescenta, enaltecendo o trabalho desenvolvido pelo maestro Bruno Cavaleiro.
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