Desde que iniciou a investigação de uma via metabólica da bactéria responsável pela tuberculose, que a equipa do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra já identificou seis genes diferentes. O primeiro em 2008, o último em Setembro do ano passado, o que representa mais um passo no combate à tuberculose, a doença mais fatal da história da Humanidade.
«Já identificámos seis genes novos e isto é muito importante a nível mundial. São genes que estão envolvidos no fabrico de uma estrutura que existe dentro das bactérias, uma estrutura essencial para que as bactérias consigam construir a sua parede, aquilo que as protege», explica Nuno Empadinhas, investigador que lidera a equipa do CNC envolvida neste estudo, frisando a importância das descobertas para «bloquear» a estrutura e, consequentemente, «impedir a bactéria de construir uma perede eficaz». «Temos de conhecer o nosso inimigo e quanto mais soubermos quais são as funções dos genes que existem nesta bactéria, mais próximos estamos de a combater», explicou ainda.
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