O ano de 2019 pode vir a ser em grande para o Hospital Distrital da Figueira (HDFF), com a construção do novo bloco operatório, «que vai ser posto a concurso de execução rapidamente», um investimento de mais de 3 milhões de euros e um apoio de fundos comunitários de 2.3 milhões. Além disso, serão concluídas algumas obras resultantes da destruição do Leslie e, acima de tudo, «pretendemos inovar, na senda do que já tem sido feito, na maior relação de proximidade entre o hospital, os cuidados de saúde primários e as pessoas». Ou seja, «mais coesão», até porque, «o HDFF e a região têm condições particulares e pretendemos criar um bloco mais unido, que responda melhor às pessoas». Palavras do presidente do conselho de administração, Manuel Veríssimo, à margem da cerimónia que ontem decorreu, de recepção a 36 novos médicos internos, que significam «sangue novo», mas também «motivação, vontade de aprender dos que vêm e de evoluir para ensinar, naqueles que cá estão». Mas estes jovens não preenchem a lacuna de falta de médicos «em quase todas as especialidades», mas Manuel Veríssimo tem «esperança», que, com o novo modelo de gestão e a autonomia dada pelo Governo, possa «colmatar essas necessidades». Globalmente são necessários 16/17médicos, das várias especialidades. Enfermeiros «também faltam», cerca de 36 e aquele responsável diz estar em vista «contratar um número significativo». Quanto ao atraso nas cirurgias (pela greve geral), assegura que estão «a tentar normalizar, através de programas especiais de trabalho adicional» e que tentam cumprir a indicação do Governo, para que o tempo de espera seja «no máximo de seis meses», o que acontece, «salvo alguma excepção».
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