Tem sido, nos últimos anos, um dos espaços mais visitados no concelho da Figueira da Foz e cada vez mais aposta em transmitir, a gerações vindouras, as tradições que, em alguns casos, já se haviam perdido. No Núcleo Museológico do Sal, em Armazéns de Lavos, a salina da Câmara Municipal, designada “Corredor da Cobra”, vai agora “abrir portas” aos interessados em participar na “despesca”.
Uma actividade tradicional (assim conhecida no mundo do salgado), praticada há dezenas de anos, pelos proprietários e marnotos das salinas, entre os dias 1 de Novembro e 28 de Fevereiro, nos viveiros naturais, a maioria de exploração comunitária. Os viveiros que abastecem o salgado são alimentados pelas águas do rio que entram pelo cubo (uma espécie de comporta). Uma vez entrada a água, fica retida conforme as necessidades dos marnotos. Ora a “despesca” é o momento em que essa mesma água é esgotada para o canal, ficando o viveiro e o peixe que ele contém a seco. O peixe retido na lama é recolhido por intermédio de redes para, posteriormente, ser leiloado no local.
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