Um morador e um empresário da zona de Buarcos, onde decorre a requalificação da frente marítima, munidos de um abaixo-assinado subscrito por 60 pessoas «usufrutuárias diariamente», estiveram ontem na reunião de Câmara a manifestar a sua preocupação em relação a aspectos do projecto, apelando a um «(re)estudo», porque o que se está a fazer «prejudica tudo e todos». Quem o afirmou foi Adelino Pereira, que, além das árvores «em perigo de queda», falou no «passeio estreito e que dá ênfase ao estacionamento de viaturas», a dificuldade junto à Farmácia «em entrar com os carros na garagem». E focou ainda o «ressalto entre os dois níveis de lancis de 4 centímetros que dá (e já deu) origem a quedas». Além disso, elencou «as sarjetas pequenas» e o «atraso da obra que prejudica todo o comércio». Preocupações deixadas igualmente por António Pascoal, da farmácia em Buarcos.
Ora, o presidente da Câmara recordou que a ideia do projecto «é gerar mais espaço pedonal, alargar as praças em benefício do utilizador e não do automóvel», admitiu que os aspectos pontuais «surgem na dinâmica da obra» e garantiu que irá reunir com a equipa técnica e com os moradores e empresários e, no local, procurar «que os problemas possam ser harmonizados e ultrapassados». E respondendo às críticas da oposição de não ter ouvido os residentes, João Ataíde salientou que em causa não está o projecto, «antes a adaptação».
Leia a notícia completa na edição em papel.
